Metodologia

METODOLOGIA

COMO CAMINHAMOS

O OPOCA é uma Instituição de organização em comunidade para a pesquisa e para a atuação que objetivam encontrar caminhos para o fortalecimento da democracia e a superação das desigualdades e dos silenciamentos culturais, políticos e sociais.

CONSTRUÇÃO DE JUSTIÇA COGNITIVA

Para o OPOCA, a produção de conhecimentos nascidos das gentes e de suas experiências sociais, desloca o sentido da produção do saber, integra o cruzamento de vários saberes e representa um projeto social e político de transformação das relações sociais enquanto postula um projeto epistêmico e metodológico alternativo de elaboração de conhecimentos que é, por fim, um fundamento e uma formulação para a construção de justiça social.

Este processo é a base para a construção de democracias e é com este objetivo que o Observatório Popular Cidade do Anjo atua para o desenvolvimento de um caminhar nascido das gentes, dos saberes e das práticas de saberes do cotidiano para qualificar em comunidade e de maneira compartilhada as compreensões sobre as realidades e sobre as ações capazes de possibilitar alternativas às violências políticas e culturais que afetam os diversos âmbitos da vida humana em São Miguel Arcanjo.

A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS NOS ESPAÇOS EM QUE A VIDA ACONTECE

O OPOCA, nesse sentido, se propõe como um espaço privilegiado para o diálogo e para as aprendizagens que objetivam, no cotidiano, qualificar a capacidade de criar em comunidade alternativas para a construção de justiça social. Para tanto, caminha através de encontros, estudos e diálogos – as Rodas de Encontros – para elaborar, produzir e influenciar políticas públicas e para o desenvolvimento de ações e projetos em seus espaços permanentes de pesquisa, experimentação e atuação: Cultura, Educação, Sustentabilidade e Direitos Humanos, assumindo, como eixo transversal, o enfoque de gênero, classe e raça.

RODAS DE ENCONTROS

As Rodas de Encontros são espaços de discussão, debates e de estudos para o exercício de uma ecologia cotidiana de saberes e para a produção de conhecimentos em que a ciência humana ou social crítica se integra, articulada ou organicamente, à reflexão prática, aos saberes e aos conhecimentos das comunidades envolvidas.

Nesse processo, o exercício das Rodas de Encontros terá duas tarefas prioritárias: a) a crítica científica da eticidade vigente (seja norma, ato, instituição ou sistema), como o momento negativo ou de razão crítica desconstrutiva e; b) a projeção criativa, que é a função crítica em seu momento positivo e a própria postulação para a superação das violências e para experimentação de alternativas às realidades.

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